The Jealous Girlfriends
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Uma Prenda de Natal
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Prop 8 - Vamos salvar as crianças
terça-feira, 23 de setembro de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
I love Manuela Ferreira Leite
Ainda a propósito da marcha e dos homossexuais - dEus nos livre e guarde - apraz-me muito saber de declarações de excelentíssimas figuras, mui apreciadas pela opinião pública e, de resto, vistas como quem vem salvar a oposição dos fétidos lençóis da anomia em que se tem rebolado.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
I heart Youtube
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Lloyd I'm Ready To Be Heartbroken
domingo, 1 de junho de 2008
Clássicos que nos fazem Sorrir
terça-feira, 27 de maio de 2008
Questões Relevantes
E agora glosem, como é devido!
sábado, 17 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
Não Quotizem a Vagina
A Lei 3/2006, que estabelece as famosas quotas femininas para cargos políticos, veio determinar que se entende por paridade a representação mínima de 33,3% de cada um dos sexos ou géneros. Não fosse a lei ser declarada inconstitucional, por violação do princípio da igualdade, os senhores deputados e deputadas esquivaram-se ao flagrante sexismo e ficaram-se pela hipócrita misoginia velada, não dizendo frontalmente que queriam fazer desfilar umas quantas mulheres nas campanhas políticas.
Como não sofro de acefalia, consegui chegar à conclusão, tal como todos nós, de que a Lei se referia, sim, a uma representação mínima de 33,3% do sexo feminino. De facto, não estou a ver a Assembleia a legislar para o futuro e a salvaguardar a hipótese de haver menos de 33,3% de homens nas listas de eleições.
Para além do ridículo e bizarro entendimento de que a minha vagina ou o pénis de um qualquer senhor devem conferir o direito a ser eleito, independentemente de qualquer mérito, esta lei emana do mais retorcido e sombrio sentimento de machismo que preside as nossas instituições e partidos políticos.
Explicitando, os senhores deputados, membros dos vários partidos políticos, legislaram dispondo que as listas que esses mesmos partidos elaborarem deverão conter um mínimo de representantes femininas. Não sei se estão a ver aonde quero chegar, mas clarifico ainda mais, a incapacidade de nomear mulheres com base no seu mérito é tal que os partidos tiveram de se obrigar a fazê-lo, legislando para si mesmos. Só que agora a vagina está representada porque existe, não porque um cérebro capaz integra o mesmo corpo.
No meio da histeria do aniversário do Maio de 68, achei por bem referir o ridículo desta Lei que, em dois anos, pouco ou nada mudou. E pouco me espanta que, na sequência desta nova moda das quotas femininas, criadas em vários países europeus, se tenha passado a fazer um exercício de vénia aos senhores Primeiros-ministros que nomeiam mulheres para os seus Governos, pelo simples facto de terem uma vagina, dois seios ou um bebé no útero (como a Ministra da Defesa espanhola). Ou que o primeiro artigo de jornal sobre a Chanceler Angela Merkel tenha focado esse aspecto determinante da condução de um País que é a indumentária, tal como aliás, os escritos sobre Ségolène Royal.
Neste Maio de 2008, lembro ainda que alguns dos países mais ortodoxos do Planeta já tiveram Presidentes ou Primeiras-Ministras mulheres, tais como a Índia, o Paquistão, a Indonésia e a Turquia, entre outros. Talvez o problema não esteja na falta de quotas!
Recordo também que neste Maio de 2008 se festeja quase um século sobre a data do primeiro voto feminino em Portugal, o voto de Carolina Beatriz Angelo em 5 de Maio de 1911.
E neste Verão de 2008, faz quatro anos que se negou, pela primeira vez, a um ex-Primeiro-ministro funeral com honras de Estado - o funeral da segunda primeira-ministra europeia, Maria de Lurdes Pintasilgo.
Por fim, em Maio de 68 a única mulher Primeira-ministra em activo era Indira Gandhi (hoje, em Maio de 2008, a Presidente da Índia é Pratibha Patil), quase 100 anos depois de Susan B. Anthony, uma das mais relevantes feministas e sufragistas a nível mundial, ter sido julgada em tribunal por votar ilegalmente.
Por favor, não quotizem a vagina, gostava que o meu órgão sexual reprodutivo deixasse finalmente de ser relevante no século XXI.
terça-feira, 22 de abril de 2008
All the girls just take a shit - Take a Dump
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
A Culpa é do Abraão
What have I got against religion?
The trouble with Islam
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Pequenos Prazeres
Qual será, então? - perguntam vocês. Pois bem, eu respondo. A desistência da corrida à presidência americana de Mitt Romney e o seu fabuloso discurso de despedida, que é, de facto, a cereja no topo do bolo, um rubi a polir e contemplar.
Para aqueles que tiveram a felicidade de ainda não se terem confrontado com o espécime e as suas ideias morais e políticas, faço uma súmula. Mitt Romney, ex-Governador do Estado do Massachusetts, é um homem profundamente religioso, anti-aborto e pró-armas (na sua nova persona, porque os prefixos eram inversos nos seus tempos de Governador), obscenamente rico (financiou a campanha com a sua fortuna pessoal), que se pauta pelos ensinamentos da Religião Mormon (os Elders especificando), que apoia a Guerra no Iraque, Guantanamo e o Patriotismo absoluto. É, portanto, vítima dessa doença, epidemia aliás, que é o americanismo fanático e a religiosidade insana e obsessiva.
Apesar de tudo, conseguiu trazer algo de bom ao Mundo - o seu discurso de despedida. Esta é uma das coisas mais tristemente hilariantes que já ouvi, que só é tão boa porque é um adeus e um F* U. Vejam vocês mesmos!
ultraje à antiga!
ultrajada, mas certamente não vencida. afinal, não me chamo Vitório, o que já me dá uns pontos de avanço.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Feio é fumar!
Não se pode fumar. Porquê? Porque os não-fumadores e mesmo os fumadores mais sensíveis não têm de levar com o fumo dos outros. Tudo bem!
Aliás, tudo bem e tudo mal! Em muito respeito quem não fuma, já que essa abstinência demonstra per si um maior discernimento no que à própria saúde concerne. Mas e quem fuma? E quem fuma é privado do direito de o fazer em certos locais. Ok.
Não obstante, existe um monte de outras nojeiras que são permitas e em relação às quais ninguém legisla ou faz a lei actuar. Deribado ao facto, aqui venho propor algumas das coisinhas que é imperativo levarem, não com a brisa, não com o vento, mas com o tesuname da mudança:
1. Mijar na Rua das Salgadeiras - Bairro Alto
A ideia, se não é encher as paredes de salitre até que aquilo tudo caia de uma vez, só pode ser a de proporcionar um tratamento a todos os transeuntes baseado na aroma terapia. Por muito boa vontade que todos os rapazitos enfrascados possam ter aquando da já tradicional rega mictórica, a única coisa que se me surge é que apodreçam em massa todos e quaisquer membros dos ditos prevaricadores (sim sim, quase coladinho a Salazar, acerca do porquê do ditadorzeco discursar com a mão no bolso, e cuja resposta terá sido "Para manter a dita dura!").
2. Tirar a cera do ouvido com a chave do carro
Este é um clássico! Desconheço o porquê de nada ser feito com relação a este acto. Sei, no entanto, que quem não se pode dar ao luxo de passear num bólide e, desse modo, utilizar a respectiva chave para ostentar tal gesto, pode dar-se ao lixo de o fazer com a chavinha do apartamento ou com a colher do café.
3. Cuspir para o chão
Porque é que ninguém se lembrou ainda de espetar uma galheta num desses badalhocos que puxam da ranhoca, que escorre até à boquinha e de seguida é expelida sem dó nem piedade para o pavimento da cidade?
4. Mandar piropos
Para quando a autorização, por forma de protesto e/ou defesa, de porte de caçadeira de canos cerrados de modo a ser possível meter um balázio nos cornos de certos merdosos que, enquanto massajam a pilinha, usada de ano a ano nas deslocações grupais à Recta da Figueira, cospem um "Oh boua, cum cu desses deves cagar bombons!"?
Outras propostas estão na calha. Quando estas estiverem devidamente resolvidas, aí sim, venham-me com a merda do fumo e do tabaco e do fumo do tabaco!