segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Jesus Christ Super Star

Parece que, hoje à noite, vai meio mundo ao jantar do Jesus. Parece que é um rapaz novo, bem parecido, de longos cabelos loiros e que vai fazer uma mega rave por ocasião do seu aniversário.

Não sei se me devo sentir ultrajada ou somente vencida, mas não fui convidada. Bebam um copo por mim e dêem-lhe os parabéns da minha parte, pode ser que que para o ano não seja excluída da comunidade.

Entretanto, deixo aqui o link para o Jornalito de umas amigas próximas de Jesus - Mensageiro Paroquial - http://mensageiro.santiago-seia.com/. Talvez consigam arranjar convites, eu vou já tentar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Don´t follow the Leader

Não podia deixar de registar aqui a grande notícia deste mês de Dezembro, publicada num artigo, repleto de brilhantismo jornalístico (e não só), do Jornal Sexta - Líder dos UHF apresentou queixa contra fã que o persegue.
Não estão a ler mal, é mesmo verdade, não sei aliás se não será mais correcto afirmar ser esta a grande notícia do ano, o marco informativo que nos transportará até ao novo ano que se aproxima: os UHF têm um fã. Na verdade, é uma fã e está envolta numa relação vertiginosa com António Ribeiro, a qual, quicá, será mote para mais um biopic, de seu nome Out of Control ou Tó Dylan.
Pois é, ao que parece, esta fã tem perseguido António por tudo quanto é sítio. Como refere O Grande Líder, ela tem rondado a sua área de residência, frequenta as suas livrarias, o seu banco e até o seu posto de correios. Perante isto é inegável que Tó é vítima de uma perseguição sem tréguas, se o posto de correios já não é um local seguro, em lugar algum estará a salvo.
A fã também envia mensagens recorrentes para o “móvel da banda”, o qual, diz António, que “simplesmente não pode desactivar (...), porque é por ele que passam todos os contactos de trabalho”. Seria uma demanda sem fim comunicar um eventual novo número aos vastíssimos contactos dessa banda de grande envergadura e projecção internacional que são os UHF. Não basta o pobre coitado ter de andar de jornal em jornal a contar a sua história, que com tanto esforço tentou manter em privado e não bastam as idas regulares ao Ministério Público, para cooperar na investigação?
O cantor foi mesmo “perseguido de carro de uma forma criminosa”, foi alvo de duas tentativas de atropelamento das quais saiu ileso. Sugiro mesmo que considere uma carreira de duplo de cinema ou de desportista radical e que não se deixe ficar pela música e pela escrita, desperdiçando este talento, talvez o único.

Mas não façamos troça da desgraça alheia, porque este é um problema grave. Se não acreditam nas minhas palavras, então cito-vos algumas d´O Grande Líder:
- “Eu estou num café a ler um livro do Lobo Antunes, por exemplo. E ela está no mesmo café, ao longe, vê, e à noite manda-me uma mensagem a dizer: «Estou a ler o mesmo livro que tu, temos os mesmos gostos»”;
- “Até a minha mãe, que tem 78 anos, recebe chamadas telefónicas anónimas”;
- “Deixei de fazer muita coisa na minha vida, deixei de sair tanto à noite, para não ter que andar a fugir... tenho a minha vida estilhaçada”.

António diz mesmo que “há muito tempo que isto já não tem nada a ver com música”, que é uma patologia. Ora, sem querer constatar o óbvio, parece-me que com música é que nunca teve a ver. Não sou grande conhecedora da discografia dos UHF, mas penso que é seguro dizer que o apelo não terá, com certeza, sido esse. Terão sido os caracóis, qual Michael Bolton português? Não sei, mas a verdade é que há por aí uma fã de UHF e de António Ribeiro e essa parece-me ser a verdadeira patologia a tratar, a partir daí, tudo o resto se resolverá sem demoras.

Mas finda toda esta análise não consigo evitar a questão que se impõe – Será que os UHF e António Ribeiro deveriam processar a única fã que lhes resta? Parece-me um acto um tanto ou quanto suicida, talvez também ele deva ser sujeito a uma análise psiquiátrica. Quer dizer, querer acabar, assim sem mais, com todo o seu mercado discográfico não me parece muito são, talvez seja mais acertado optar por mudar o número de telefone e avisar os contactos.
Mas, justiça seja feita a António Ribeiro que, apesar de nos ter martirizado com a sua música durante décadas, conseguiu finalmente fazer algo de positivo na sua vida, mais que positivo, heróico: pôr uma fã de UHF a ler António Lobo Antunes.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Aborrece-me! PUCCA - RALHO

Pucca 4 (N) ever

O/A Wikipédia, essa fonte de informação tão fidedigna que mete o Notícias do Mundo a um canto, define a Pucca, um fenómeno que se "passeia" cidade fora como se de uma praga apocalíptica de piolhagem em seio pré-escolar se tratasse, do seguinte modo:

"A personagem principal, Pucca (Puc-Ka), é a filha mais nova de um proprietário de um restaurante chinês de noodles. Pucca está apaixonada por um ninja cujo o nome é Garu (Gaa-roo), que tenta desesperadamente evitar os avanços de Pucca. Embora o enredo das histórias sugira que Pucca e Garu namoram, parece que as manifestações amorosas de Pucca são demasiadas para o gosto de Garu, que tenta evitar toda esta afeição “desnecessária”, mas frequentemente falha."

A Pucca está apaixonada pelo Garu, o que leva a que o fedelho tenha de andar de saco de papel na cabeça, só pode! O que, na minha opinião, será vão, já que existem, no mínimo e só na cidade de Lisboa, umas 2.538.409 Puccas (a base estatística encontra-se no Sobreiro da Couve). Ela é malas, ela é T'shirts, ela é carteirinhas fofinhas da Puccazinha, ela é tudo o que é merda de acessório!

E se a Pucca e a sua legião de foleirosas fossem todas PUCCARALHO?