segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Eu sinto-me ultrajada!

Foto ao centro mas proveniente da Esquerda!

5 comentários:

Anónimo disse...

Sim porque o emprego que a senhora da foto tem é extremamente degrandante para qualquer senhora doutora recém-licenciada! Que não nos deixemos enganar pela farda que veste, até bastante incomum no restaurante médio português! Coitada, ela 'formou-se', desenrascou o canudo, grande e difícil feito no sistema educativo português de hoje...O governo, esse malandro, é que não lhe garantiu uma secretária e computador de escritório...Ela não sabia, cá no seu cantinho que é portugal, dumas coisas chamadas globalização e mundo competitivo, e que muitos lá fora, como ela, teriam que servir às mesas mal acabassem o curso..e ninguém lhe avisou!

joana disse...

Tendo em conta que ninguém aqui terá mencionado se o trabalho simbolizado na imagem, aquele meramente representativo, seria degra(n)dante ou não, penso que tal comentário tão bem identificado pelo seu autor não passará de uma falsa questão. Eu já colei etiquetas, distribuí panfletos e fiz bolos para um restaurante, entre outras coisas, e nunca me senti nem mais nem menos que ninguém. A premissa que aqui sustenta o "ultraje", direito que me assiste, defendo eu, não se prende com o ter-se esta ou aquela actividade. É relativa à exploração, ao trabalho precário, ao recibo verde, coisas de que poucos se livram. O factor C impera, o que pouco me choca, já que é compreensivel que cada um faça o que for necessário para se safar. Aborrece-me ver uns a ganhar o belo à custa de outros que não têm outro remédio senão sujeitarem-se a trabalhar à parva para ganharem uma miséria que mal dá para as contas.
Mas isso sou eu que penso!
Olhem, chamem-me bajouja!

. disse...

Eu só não percebo é porque razão não se assinam comentários quando se tem opinião na matéria. Isso é que era de homenzinho\mulherzinha.

Anónimo disse...

em caixa baixa(homenzinho/mulherzinha).É uma pena isto não dar para reduzir a letra à cobardia do anónimo.

inês disse...

então, senhor anónimo, é injusto na mesma. em Portugal ou lá fora. parece-me óbvio. não obstante o governo, esse malandro, o ser, não devia ser assim tão normal perder-se anos a estudar a composição do esparguete para a seguir ir pilotar aviões, vender couves ou coisa que o valha. a questão não é o tipo de trabalho, trabalho é cool. o que não é cool é sentir (ainda mais) que tudo isto é uma valente perda de tempo.
tanta certidão de nascimento, tanto bilhete de identidade e cartão de contribuinte, tanto grau de parentesco... para se acabar por ser um anónimo. há quem se incomode com essas coisas, e é legítimo. por isso vá dar uma curva.